
Mas vale a pena?
Não, não vale.
Vai me ajudar?
Não, não vai. No máximo aliviar um pouco minha consciência de um peso que ela não tem há tempos.
Vai ajudar a mais alguém?
Não, não vai. Ao menos não quem tenha cérebro de ervilha.
Então o que eu faço?
Resta-me assistir aos pés afundando na merda... as canelas, as coxas, a barriga, o torax, o pescoço, a cabeça. E depois, no máximo (e olhe lá) me lamentar.
Daí eu me pergunto: eu sou orgulhoso? Eu me omito?
Não. Eu sou orgulhoso sim, mas não em casos como esse. Em casos como esse eu sou é COMPLACENTE, e demasiadamente CRENTE. Mas fazer o quê? Sou fadado a acreditar no patinho feio. Minha tendência é achar que a corda mais curta é mais resistente.
Mas pelo menos no final não sou eu quem quebra a cara...
*** UPDATE: De ervilha o cérebro passa a grão-de-areia.
Dê-me um "querido diário", uns episódios de novela mexicana, uma faca e uma cebola, e eu prometo que faço melhor.
Mas não, obrigado.
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