segunda-feira, 6 de julho de 2009

The Resistance

Sabe como uma banda pode fazer para atrair a atenção dos fãs e de veículos especializados para o seu twitter? Divulgando o tracklist do seu próximo álbum, mais ou menos uma faixa por hora, como o Muse fez semana passada:

1. Uprising
2. Resistance
3. Undisclosed Desires
4. United States Of Eurasia (+Collateral Damage)
5. Guiding Light
6. Unnatural Selection
7. MK Ultra
8. I Belong To You (+Mon Coeur S’Ouvre A Ta Voix)
9. Exogenesis: Symphony Part I (Overture)
10. Exogenesis: Symphony Part II (Cross Pollination)
11. Exogenesis Part III (Redemption)

Enquanto eu não por minhas mãos (ou melhor, meus ouvidos) nessas faixas... minha alma musical não vai descansar. Se eu fosse chutar um single... chutaria Undisclosed Desires (Supermassive Black Hole, anyone?) Ou Guiding Light.


Breves palavras sobre a obra vindoura (thanks to musebrasil.com.br):


Título: The Resistance

Lançamento: 14 de setembro

Produção: O álbum foi produzido pela própria banda, junto com o engenheiro de som Adrian Bushby, e mixagem de Mike “Spike” Stent.


Rumor: "De começo, há ênfase no ritmo e também em R&B contemporâneo. Logo depois, fica épico e estranho, e depois vira música clássica contemporânea. Não há convidados, a não ser que você inclua o solo de clarinete e músicos que tocam ópera na La Scala." Matt Bellamy.


O planeta Terra está desmoronando, mas não se preocupe.
O trio de Devon-Lombardia, Muse, está destinado a resgatar as fontes globais de rock com um novo álbum repleto de geopolítica, hooliganismo futebolístico e R&B do século 21. O disco foi feito na terra natal da banda, Devon, e gravado no estúdio perto da casa do guitarrista/vocalista, Matthew Bellamy, no Lago di Como, ao norte da Itália. "Tudo está indo bem", diz Bellamy. "Há uma faixa chamada 'Uprising', que é como uma música de rock pesado em algo do Goldfrapp*. Tem coro de futebol, com todos nós cantando 'oi' junto com o som da caixa de bateria. Era para ser estilo coro de hooligans em protesto às situações dos bancários. (ele ri) Há também uma música chamada 'United States of Eurasia', que é inspirada em um livro chamado 'The Grand Chessboard', de Zbigniew Brzezinski. Brzezinski tem a concepção de que a Eurásia (Europa, Ásia e o Oriente Médio) deve ser controlada pelos EUA para garantir o fornecimento de petróleo. Ele fala bem significativamente de como o mundo pode ser visto como um tabuleiro de xadrez. Isso tudo, junto com a óbvia referência orwelliana sobre o estado da Eurásia de 1984, inspirou-me nessa letra."
Ao invés de diminuir as expectativas criadas pelos seus quatro discos anteriores – que talvez tenham atingido seu ponto máximo com as duas noites no estádio de Wembley, em 2007, (como é mostrado no CD/DVD H.A.A.R.P., intitulado devido ao Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência dos Estados Unidos, um projeto feito para investigar os processos ionosféricos e/ou controlar a Rússia com lasers espaciais) – o novo disco do Muse aposta mais alto ainda.
"Há algumas faixas", diz Bellamy, "que são realmente influenciadas por R&B contemporâneo, particularmente Timbaland – batitas fortes, sincopação, muito melódico, vocais rítmicos. Dom (Howard, baterista do Muse) fez toda a programação da bateria. Undisclosed Desires é assim. É a primeira música que fizemos em que não toco piano ou guitarra. No final, o álbum é quase em estilo clássico puro. Não é um tipo de orquestração que você normalmente esperaria de uma banda de rock, e nós fizemos todos os arranjos. Nós acabamos de chegar de Milão, estávamos gravando a parte orquestral com aproximadamente 40 músicos – ótimos músicos e realmente abertos à experimentação."

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Enfim... tô na expectativa de algo ainda mais pirado que Black Holes And Revelations.


Enquanto isso, no site oficial, dando uma prévia do artwork...


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