sexta-feira, 20 de março de 2009

Oprah moment

Um dos piores erros que um indivíduo pode cometer é não ver a vida passar, não aproveitar o melhor do pior.

Eu sempre tive mania de praguejar, de cantarolar as minhas maldades, de abusar das minhas ironias que só eu entendo. Mas o fato é que, por dentro, eu acho que eu sempre soube tirar proveito de tudo de bom e de ruim que aconteceu comigo. Sempre soube me entregar. Sempre soube sorrir da desgraça.

Aliás, se tem algo de bom pra que minha ironia e minha "suposta" frieza servem, é pra rir da desgraça.

E hoje eu analiso estes 25 anos e 4 meses (ou pelo menos uns 85% deles) de forma super positiva.

Já compreendi que "o bombástico" não vai chegar. Ele já chegou, sem que a gente percebesse muito bem.

Já concluí que é nos casos do dia-a-dia, no arroz-com-feijão, que nos tornamos quem somos.

Já encontrei, de certa maneira, o meio-termo (o MEU meio-termo, aquele que serve a mim) entre a hesitação e o ato impulsivo. E sempre tento me manter próximo a ele.


É neste despertar que encontramos realização.

Ao menos foi nele que eu encontrei.

Um comentário:

Milton disse...

isso é bom.. mas o quão é difícil se achar um meio-termo.. to procurando ainda rs