quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O que a minha amiga Smirnoff me contou ontem:

Aqui vai mais um post-psicólogo frustrado. Mas é importante ressaltar: eu tô de bom humor. É normalmente enquanto eu estou de bom humor que eu mais analiso as coisas e fico chato falando sobre mim mesmo.

Eu to levando a vida de maneira muito equivocada. Recentemente eu tive uma conversa com meu pai (que de certa forma esteve presente e ausente ao mesmo tempo na minha criação desde os 13 anos) na qual deu-se a entender que eu tenho um ponto de vista diferente do dele a respeito de um assunto. E como eu sempre faço em situações como estas, eu bati o pé em pensamento e concluí: "meu ponto de vista é esse, porque minha vida me faz ver as coisas desta maneira. A vida dele é diferente da minha e o faz ver as coisas daquele ponto. Como não tenho intenção d elevar a vida que ele leva, vejo razão na situação e tá tudo bem".

Ao comentar isso com uma outra pessoa, de quem eu esperava ouvir "você tá certo", "isso faz sentido" ou algo do tipo, eu ouvi que o meu comportamente não era mesmo o mais adequado. Em questão de segundos eu parei e me vi sendo contra quase tudo o que já tentaram me ensinar na vida, dando valor ao que aprendo sozinho e valor nenhum ao que me ensinam.

Será que ainda tem volta desse ponto? Em momentos como esse eu tenho vontade de voltar lá na infância e ir pedindo desculpas, um a um, a todos que tentaram me ensinar alguma coisa e foram disfarçadamente ignorados por mim. Mais importante do que reconhecer o erro e pedir desculpas é passar a agir de forma diferente daqui pra frente. Mas isso... isso eu não sei se consigo assim tão fácil. Já havia notado esta resistência em mim, já havia tentado amolecê-la e acho que consegui um pouco. Mas BEM pouco. Nesse ritmo eu vou levar o resto da minha vida pra chegar na metade do caminho que leva até o ponto onde eu quero chegar.

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