segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Devaneios do feriado sobre o futuro.

Hoje eu tive mais uma daquelas conversas que nos impulsionam a tomar atitudes e a mudar radicalmente. Duro é crer que, desta vez, não vai ficar só na intenção. Mas a frequência de tentativas, alguma hora, culmina na concretização, certo? Pois é nessa premissa que eu estou me baseando.

Até algum tempo atrás eu havia determinado, no meu livro-arbítrio, que os anos de 2011 e 2012 seriam "divisores de águas" na minha rotina. Conversas como a que eu tive hoje me fazem ver que isso não é bem uma "determinação minha", é mais uma IMPOSIÇÃO mesmo, rs. É uma situação em que as mudanças não são só "bem-vindas", elas são a condição para que eu continue vivendo com o mínimo de dignidade!


Eu levanto uma puta bandeira de precursor de ideias, mestre na interpretação de sensações e fatos da vida, conhecedor de tudo que nos move... e na hora de dar um passo simples (tipo estabelecer uma meta e me ater a ela, por exemplo) eu tropeço e enfio os pés pelas mãos. Tô completando 27 anos com atitudes que competem a homens de 40, atitudes que competem a homens de 20 e, o pior, poucas atitudes que competem aos de 27 mesmo! Tenho espelhado minhas decisões nas pessoas mais equivocadas possíveis (cada um sabe o que é melhor pra si e o que é melhor pra mim pode não ser - normalmente NÃO É - o melhor pra você).

O estranho de tudo é que eu, otimista, ainda tenho a certeza de que eu vou ficar bem. Mas esta incerteza de "o que será do meu futuro"... Me corrói por dentro. É o preço que se paga por não saber planejar a vida (por não ter interesse em planejar a vida, talvez. Saber eu acho que sei). Tá me custando caro.


Trazendo os devaneios para o plano material (ou seja: tirando-os do Fantástico Mundo de Bobby, onde eu vivo), isso se aplica na dificuldade que eu tenho demonstrado em tocar meu consórcio; se aplica na lentidão em mudar drasticamente a minha rotina - eu sei o quanto é preciso me mover, largar manias, mas tenho me preocupado mais com o que eu ouço do que com o que eu posso tirar como conclusão própria -; se aplica na tendência a compensar estas falhas através de amizades e namoros, que são sempre bem vindos mas não como válvula de escape; se aplica na vontade de deixar de correr atrás de solucionar tudo isso pra vir aqui postar esse texto no blog (que, como eu já disse várias vezes, serve mais como um divã acompanhado "quase que só por mim" do que como um blog); enfim... Esses devaneios se aplicam em tudo o que me segura nessa vida.

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