sexta-feira, 12 de março de 2010

Momento divã, em forma mais visceral.


A gente sempre tem um pouco de podridão dentro de nós. Acho que é natural da raça humana e não é problema grave notar que ele se manifesta de vez em quando.

Se manifesta,
é banida,
e logo substituída por outra.

Curso natural das coisas.



O problema é notar que ela NÃO se renova, que a podridão é a mesma há anos, e não tem previsão de deixar de viver em nós. Isso, sim, me preocupa (sim, é algo que andei notando em mim).

Mas me consola o conhecimento que eu tenho deste cenário. Sou ciente disso. Ultimamente não tem levado nem 5 minutos para que, a cada erro que cometo, a cada mágua que eu guardo, a cada peso que eu resolva carregar, eu me arrependa ou irreleve tudo isso. E não foi sempre assim, acho que melhorei um bom bocado.

Será que um dia eu estarei satisfeito com o que sinto perante a conduta alheia? Será que um dia este sentimento chegará a ser algo como indiferença, apreço ou admiração?

Um comentário:

Kel* disse...

acredito que se algum dia sentirmos indiferença pela nossa própria conduta ou pela conduta que recebemos dos outros, ficaremos alienados!
a vida não terá propósito algum.
os parâmetros que adquirimos durante a vida (que nos diz que é bom ou ruim o que fazemos e recebemos) é o que nos faz trilhar nossos caminhos (amigos, trabalho, hobbys, amores e etc.)
Que bom que você consegue enxergar isso em você e nas outras pessoas.
Mostra que está preparado para melhorar-se!
=)