terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Minha vizinha me chamou para ser padrinho do casamento dela, sábado agora.

A tia do meu vizinho que vai casar veio me perguntar hoje se eu tava namorando, porque ela estava "fazendo uma lista das pessoas que namoravam" para o casamento dele (nem gosto ou converso com o indivíduo, muito menos vou ao casamento dele).

Quando chega essa idade a gente é visto como ovelha-negra por sermos poucos os que não perdemos a razão! Quer casar? ok, case, é lindo, é ótimo. Mas só chama os íntimos, PÔ!!! É mais barato, é mais agradável e é mais legal. Que que eu vou fazer no casamento de alguém com quem eu não troco uma sílaba há pelos menos 10 anos? (literais 10 anos mesmo, não menos que isso).

SEEE um dia houver celebração pra mim (como diria Roland de Gilead, "se" é a única palavra de 1000 sílabas), será algo bem "não-convencional"... E para poucos.

E olha que eu digo isso numa época extremamente emotiva e tocante dos meus dias.
E olha que eu digo isso depois de assistir Amor nos Tempos do Cólera, hein!! (E de ter adorado o filme).
Ainda assim, preciso reforçar estes dizeres.

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